domingo, 25 de outubro de 2015

melhores métodos para treinar o abdômen

Aprenda quais são os melhores meios e divisões para se obter um abdômen forte e definido, sonho de todo praticante de musculação.

O abdômen é um conjunto de músculos localizado no centro do corpo, o qual constitui-se de vários outros músculos, tais quais o reto do abdome (principal deles), o oblíquo externo, o oblíquo interno e o músculo transverso do abdome. Além desses, na face posterior, encontramos músculos como o psoas maior, o psoas menor e o quadrado lombar.
Esse conjunto de músculos é importantíssimo ao corpo, tanto em termo funcionais (especialmente), mas também estéticos, cada vez mais supervalorizados. Esses fatos se devem, no primeiro caso a essa região ser conhecida como “core”, ou seja, região responsável pelo “centro” do corpo, promovendo estabilidade, equilíbrio e um desempenho adequado de funções físicas, desde a manutenção da posição ao desenvolver e executar dos mais diversos movimentos, sejam eles complexos ou não. Já no segundo caso, supervalorizado, pois no abdome temos a região com maior tendência para acúmulo de gordura corpórea. Dessa forma, um indivíduo que aparente ser seco nessa região, se faz conveniente.
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Os músculos abdominais ainda, estão associados com a proteção de órgãos internos do abdome, fator fundamental para nossa sobre vivência durante a evolução humana.
Apesar de todos esses fatores, o treinamento de abdome ainda é muito mal compreendido e é justamente isso que faz com que as pessoas passem a obter resultados ruins, seja por excesso de treinamento ou mesmo pela falta dele. Devemos considerar ainda que não é porque os abdominais são predominantemente compostos por fibras vermelhas que eles devam ser tratados diferentes de outros grupamentos no quesito alta intensidade e nos quesitos necessários de descanso, periodizações e todos os outros aspectos de treinamento.
Entre essas muitas concepções corretas e incorretas, também surgem dúvidas, e entre as mais frequentes está: “existe uma melhor divisão de treino para a região abdominal?  Será que existe uma melhor forma de trabalhar essa região obtendo bons resultados e prevenindo o corpo de lesões?”. É o que discutiremos a seguir, estabelecendo formas e sugestões de como treinar essa região tão importante.

Volume X Frequência

Como todo e qualquer outro músculo, os abdominais também necessitam de treinamento adequado, o que nos remete diretamente a pensar em um equilíbrio entre as sessões de treinamento e os tempos e de descanso entre elas, bem como sobe o volume aplicado a cada uma delas, o que não deve ser desconsiderado, afinal, como os outros músculos, o abdome pode entrar em fadiga e, fadiga crônica, o que pode ocasionar desde os resultados ruins, a queda de performance geral (visto sua função sistêmica no corpo) e, por que não citar ainda, as lesões diversas?
Esse volume de treinamento deve ser algo individual. Primeiramente deve atender as necessidades individuais e as diferentes respostas de cada organismo para cada diferente método. Isso é importante para garantir uma individualização e um início de como dividir na semana seus treinos, como selecionar os exercícios, como escolher o número de séries etc.
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Indivíduos com maiores tendências a boas e rápidas recuperações, podem fazer treinamentos mais intensos, não mais do que quatro vezes na semana, preferencialmente. Em offseason, vejo três sessões semanais um tanto quanto ideal e plausível para uma boa divisão de treinamento.
Já indivíduos que tendam a se recuperar mais devagar desses treinos, devem optar por menos sessões de treinamento semanais. Esses, devem priorizar, principalmente em offseason um trabalho intenso, curto, breve e infrequente.

Tão importante quanto o treinar, é importante descansar a região abdominal

Não estamos falando do descanso por acaso: talvez o abdome seja um dos músculos mais sinérgicos e presentes em todos os exercícios da musculação, fora em nosso dia-a-dia de maneira praticamente frequente.
Por ser uma região central estabilizadora, a região abdominal está em trabalho o tempo todo. O simples fato de manter-se em pé, o simples fato de movimentar-se para vários lados, a capacidade de manter-se em posição ereta, de flexionar o  tronco e outros movimentos tão anatômicos e naturais se devem justamente a ele.
Ainda, se tratando dos exercícios resistidos com pesos. Sim, isso fica ainda mais evidente na medida em que, eles participam de maneira não só direta, mas ainda, intensa. Um clássico exemplo é a própria extensão de tríceps na polia, a qual o abdome faz-se fundamental para a estabilidade do tronco e, consequentemente para a realização e a manutenção da postura corretas no exercício em questão.
Imagine ainda o agachamento livre… O próprio levantamento terra que também recruta incrivelmente o abdome… Sim, são  só exemplos.
Até mesmo em exercícios deitado ou sentado eles estão em ação. Portanto, se eles são músculos tão desgastados, não há a mínima necessidade de sobrecarrega-los com excessos de treinamento.
A região abdominal também é uma região que quando é treinada ocasiona um dano neuromuscular e uma fadiga central MUITO grandes. E isso também requer uma recuperação adequada.
Assim, de maneira conclusiva, seguindo os passos já supracitados sobre volume, você deve atentar-se a esse ponto e adaptar seu treino conforme suas próprias necessidades individuais, que são o que mais diferenciarão seu treinamento e o levarão à precisão.

Tipo de treinamento

Devemos também saber escolher qual tipo de treinamento faremos para o abdômen. Como todos os outros músculos, eles também necessitam de periodizações, ou seja, alternância em trabalhos diferentes com pequenos objetivos para uma meta. Trocando em miúdos, para atingir nossos objetivos devemos traçar pequenas metas no meio do progresso. Por exemplo, devemos dedicar um tempo para o treinamento de força, incrementando um trabalho nas poucas (mas, existentes) fibras brancas, um bom trabalho de fortalecimento e de busca por grandes resistências e estabilidade; uma época com um treinamento mais voltado às fibras vermelhas e um treinamento um pouco mais volumoso e menos intenso; um tempo para trabalho da região mais profunda do abdome, grande responsável por aspectos fundamentais como a estabilização do tronco; tempos para um trabalho voltado para a correção de algum ponto fraco dos abdominais (por exemplo, a região oblíqua ou inferior) e assim por diante… (é importante lembrar que muitos especialistas costumam afirmar que essa divisão é ilusória e que o abdômen na verdade não se divide.)
Outra forma de treinar de maneira muito interessante a região abdominal, é utilizando sistemas de um por um (!X1), ou seja, um treino de intensidade por um de volume, bem como, essa divisão também pode se transformar em três por três (3X3) no caso de estarmos trabalhando as 3 regiões abdominais. Basicamente, neste segundo caso, faríamos um treino de intensidade para a região oblíqua, outro para a região supra e um terceiro para a região supra, seguidos na próxima semana por um treino volumoso para cada região antecedente.
Durante as definições para o treinamento de abdômen devemos entender que ele pode ser treinado de maneira sinérgica com outros grupamentos. Como não se deve treinar abdômen todos os dias, então pode-se aproveitar dias que contenham exercícios como o levantamento terra, o agachamento livre e mesmo a rosca direta ou a extensão de tríceps com cabos na polia, que solicitam MUITO os músculos do core, para treinar a região abdominal, efetivando tempos de descanso total e fazendo com que a próxima sessão de treinos seja ainda mais intensa.
Por fim, não podemos nos esquecer de treinar também a região profunda do abdômen que muitas vezes NÃO é treinada com exercícios convencionais. Algumas boas formas de os atingir é com o treinamento sobre bolas e outras estruturas, o famoso (“Vaco no estômago), exercício de isometria, entre outros muitos. Esses músculos são os principais responsáveis pela estabilidade do centro do corpo e seu fortalecimento é primordial na maioria dos exercícios, em especial os em pé.
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Por fim, apesar dessas serem algumas sugestões, as necessidades e as individualizações devem ser as primeiras a serem seguidas. Cada qual deve ter suas próprias práticas e utilizar aquilo que mais se adéqua a você e, claro, ao seu objetivo.
Conclusão:
Apesar de existirem muitas formas para o treinamento dessa região, os principais fatores que você deve levar em consideração ao fazer suas escolhas são os relacionados as adaptações própria e as necessidades individuais, pois o que necessariamente é melhor para um, pode não ser para outro.
Portanto, conhecimento e auxílio profissional, podem ser considerados sinônimo de necessidade e precisão.

Dicas para te ajudar a construir massa muscular em 2015

Construir massa muscular é o desejo de muitos praticantes de musculação, a fim de ter um corpo proporcionalmente atlético, com boa aparência e capaz de chamar atenção dos mais diferentes tipos de pessoas. E a construção de massa muscular é um dos fatores mais complicados, pois ela envolve diversos aspectos, não só musculares, mas nutricionais, psicológicos, fisiológicos e etc. Por isso diversas são as dicas para se chegar lá.
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Sejam homens ou mulheres, as pessoas que desejam construir massa muscular com essa finalidade, podem se beneficiar com algumas dicas importantes e fundamentais as quais seguem diretrizes que podem ajuda-lo a consolidar de maneira mais objetiva e eficaz o seu objetivo. Dicas essas que não requerem grandes investimentos e que realmente farão a diferença na prática de seus treinos, períodos de recuperação e remeterão a um melhor resultado.

1- Não treine por períodos superiores a uma hora

O treinamento intenso, normalmente é inversamente proporcional ao tempo que se fica dentro de um ginásio, ou seja, quanto mais intenso for um treino, então, muito provavelmente, menor será o tempo o qual conseguiremos estar dentro do ginásio de musculação. Treinamentos que levam longos períodos, normalmente tem uma queda no rendimento geral, o que faz com que os resultados sejam comprometidos.
Isso se deve ao fato de que o corpo tem mecanismos capazes de impedir que algo intenso demais a ele ou que lhe cause danos perdure por tempos elevados ou, caso esse perdure, são recrutados outros mecanismos os quais tenderão a atenuar esses efeitos causados pelo agente externo (no caso, o treino).
No primeiro caso, começam-se, por exemplo, a estarem-se as fontes energéticas do corpo, a iniciar do mecanismo de PCr, após isso o glicogênio, o lactato gerado, a gliconeogênese ou mesmo o recrutamento de lipídios. Obviamente, se tratando do trabalho com pesos, os mecanismos mais relevantes são o da PCr, do glicogênio e do lactato, sendo os outros primordiais mais para o exercício aeróbio. A própria fadiga muscular é um mecanismo de defesa do corpo, utilizando ainda, princípios do aumento da acidez no músculo (normalmente pelo uso desses metabólitos, como o ácido lático etc).
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No segundo caso, ainda temos fatores, em especial os hormonais os quais são capazes de não só fazer com que os primeiros fatores ocorram, mas ainda, poderão causar eventos catabólicos no corpo, os quais podem resultar por elevações não só no período de treinamento, mas ainda, nos períodos de recuperação.
Um deles, de maneira clássica é o aumento do cortisol, hormônio glicocorticoide capaz de reduzir as fontes de glicogênio muscular, causar a proteólise, capaz de reduzir e oprimir os níveis de testosterona e ainda de promover a lipogênese.
Além deste, citocinas pró-inflamatórias e radicais livres passam também a ser liberadas na corrente sanguínea, prejudicando ainda mais o processo de recuperação, em especial.
Portanto, procure otimizar a intensidade do treino e utilizar ao máximo suas reservas presentes energéticas. Não permita sempre que o corpo entre em estados mais de degradação do que de otimização do anabolismo muscular. Treine pouco, mas, treine com qualidade suficiente para estimular seu músculo ao real crescimento!

2- Otimize suas formas de realizar os aquecimentos

Os aquecimentos os princípios indispensáveis para quaisquer esportes, em especial, quando praticados em alta intensidade. É através deles que possibilitamos uma preparação dos músculos, bem como de tendões, articulações e também ligamentos para que eles estejam aptos a exercer suas funções de maneira adequada. Além disso, ele auxilia a aumentar a temperatura corpórea (desde que não excessivamente) o que é indispensável para o corpo.
Muitas pessoas imaginam o aquecimento como um trabalho apenas submáximo e, de fato ele deve ser, afinal, de exaurimos todo nosso estoque de glicogênio ou mesmo nos cansarmos demais durante ele, certamente teremos um mau desenvolvimento na atividade principal, propriamente dita.
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Entretanto, existe diretrizes as quais mostram que o sistema neuromuscular, bem como a musculatura esquelética pode se beneficiar de aquecimentos que proporcionem uma altíssima intensidade e, depois reduzam a carga na séries principais.
Isso parte do princípio de não adaptação do sistema neuromuscular, bem como, da preservação de glicogênio muscular e aumento do trabalho de alta intensidade periódico. Isso porque, recrutaremos e, prepararemos ais fibras musculares durante esse aquecimento. Você ainda, observará que nos sets principais, irá sentir o peso “muito mais leve”, conseguindo realizar um trabalho ainda mais intenso e, portanto, podendo progredir ainda mais. Essas repetições baixas no aquecimento podem chegar a 90-95% de sua 1RM e, em alguns casos, até mesmo na sua 1RM.
3- Saiba quando utilizar cada tipo de proteína
Muitas pessoas acreditam que, simplesmente o consumo proteico em altas quantidades seja satisfatório. E, a verdade é que isso é uma grande mentira. Obviamente, sem boas quantidades de proteínas, ou melhor, quantidades que possam atendes às suas necessidades individuais, com certeza não teremos bons resultados e, por hora poderemos até ter déficits. Entretanto, tão importante do que se preocupar com as quantidades de proteínas é também se importar com o tipo de proteína , bem como com a qualidade e o momento de ingestão da mesma.
Se tratando da qualidade proteica, devemos preferencialmente dar importância às proteínas de alto valor biológico, como ovos, o leite derivados, as carnes entre outros. Para pessoas veganas, ainda tempos a opção da soja que também é de alto valor biológico. Procurando proteínas com o aminograma o mais completo possível, conseguimos fornecer ao corpo uma gama muito maior destes nutrientes a afim de que suas sínteses ocorram de maneira mais eficaz e, portanto, sejam mais produtivas aos músculos e a outros tecidos também.
Bebendo proteína de rápida digestão
Depois, devemos nos importar com o tipo de proteína que está sendo ingerida e, com o momento que essa também é ingerida. Por exemplo, sabe-se que o whey protein possui altos teores do aminoácido L-Leucina, que é capazes de promover estímulos à secreção de insulina. Logo, esses estímulos podem não ser vantajosos se utilizados em vários momentos do dia, podendo associarem-se com o aumento da adiposidade e com resistências periféricas à insulina. O whey protein ainda, não garante um balanço nitrogenado positivo por muito tempo, sendo então, uma perda de tempo a ser usado nesses momentos. Por outro lado, em momentos onde precisamos desses efeitos, bem como, em momentos em que necessitamos de sua rápida digestão, altas quantidades de L-Leucina, opressão rápida ao cortisol entre outros, ele torna-se uma ÓTIMA opção.
Por fim, devemos entender que os momentos são cruciais para o consumo proteico. Recomenda-se que não se deixe faltar proteínas ao decorrer do dia e que, a alimentação signifique não reposição de algo que já esteja faltando, mas, reposição de algo que venha a faltar, ou seja, muitas vezes nos alimentamos com o intuito de, antes que falte (como uma espécie de prevenção). Já tenhamos nutrientes prontos ou quase prontos para serem utilizados.
Estratégias inúmeras podem ser adotadas para consumir proteínas adequadamente, seja na qualidade, no tipo proteico ou mesmo no momento de consumo, existindo intermináveis referências e relevâncias. Porém, a maior dessas relevâncias é a individualidade fisiobiológica e, principalmente os impactos individuais frente a elas. Portanto, não existirá uma regra, propriamente dita, quanto a esses fatores, mas, modificações as quais de adaptem a capa um de maneira singular.
4- Ouça aos sinais de cansaço de seu corpo
Muitos costumam imaginar que somente em períodos de pre-contest, ou mesmo de redução de gordura corpórea, temos um cansaço muscular e neuromuscular intenso, pelos treinamentos, pela aerobiose e pela dieta.
Entretanto, esse cansaço e essa necessidade por descanso, também existem largamente no período de offseason. Talvez isso não se deva à aerobiose ou mesmo a dieta restrita. Entretanto, os treinos querendo ou não são mais pesados e, portanto, causam um desgaste maior ao corpo. Além disso, processos anabólicos (de síntese), ocorrem de maneira muito mais devagar no corpo do que os processos de degradação, fazendo com que tenhamos de descansar mais para otimizá-los.
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Portanto, não invente de treinar muito cansado ou tampouco achar que o cansaço não exista nesse momento de ganho de massa muscular. É fundamental ouvir seu próprio corpo.
Porém, vale lembrar que NECESSIDADE DE DESCANSO não deve ser confundida com PREGUÇA! Saber distingui-los é a chave para obter um bom equilíbrio.
Conclusão:
Otimizar o ganho de massa muscular requer dicas as quais podem ser utilizadas não só nesse momento, mais, posteriormente. Cabe-nos entender essas técnicas em mais do que isso aplica-las corretamente.
Bons treinos!